sexta-feira, 2 de maio de 2008


No interior

Grande mata verdejante,
E de manhã, me espera cedinho
Um café feito no coador de pano,
Servido bem quentinho.

Na casa de pau a pique
Simples e sem modernidade
Vim em busca disso mesmo
De fugir da agitação da cidade.

Lá têm redes por todo o canto
E é na rede que eu varo as madrugadas
De noites estreladas lindas,
Dessas de ouvir serenatas.

Nem a chuva atrapalha as minhas vistas,que felizes vêem...
Campo grande,mato solto,
Animais livres no pasto....
Folhas molhadas...É neste lugar que conhecí pessoas humildes,alegres e devotadas.
Nos tratam com cordialidade,
Aqui,todo mundo se cumprimenta.
Gente leal,que dá valor à amizade.


Moleque corre descalço pelos campos,
Aqui a infância é vivida ao ar livre,
Doce e cheia de encantos.

E no pé de bananeira,
Que eu aqui escrevo,contente.
Não hei de me esquecer dessa terra,
E nem de sua gente.

(foto: internet)

2 comentários:

Livia disse...

Laura,
me tansportei para uma cidade de interior (do sudeste)...pude até sentir o cheiro do café...e de muitas outras coisas boas com que eles são acompanhados...Lendo, dá para "ver" muito mais coisas.

Laura Levorin disse...

Obrigada pelo comentário,que bom que a gente possa viajar,mesmo lendo..ou só lendo!
seja sempre bem vinda!